terça-feira, 22 de junho de 2010

São 4 da manhã, seus olhos estão secos e implora para ela os fecharem, mais ela insisti em ficar acordada, olhando fotos e recolhendo todas as lembranças possiveis todos os detalhes, ela precisava disso, era como tomar um banho de agua fria pra curar ressaca, ou o banho de água fria que ela não esperava, agora os dias eram angustiantes, ela não conseguia mais viver, sentada lia mil vezes um livro pra ver se gravava algo, era epoca de provas, lia até gravar cada detalhe, cada letra, era a maneira mais preocupante de ela se distrair, lendo, estudando gravando, se ela parasse ela iria lembrar de um dia como ela foi tão idiota , e o mal das pessoas não é pensar nas loucas e sim ver como não enlouquecer, não enloquecer nisso tudo, no que se perde em um segundo , em alguém ser tduo pra você e você não ser nada pra ele sem ser uma simples marionete, vai aguentar pessoas falando: é , eu te avisei. vai ter que escultar, escultar tanto isso que um dia você vai enjoar, e encontrar nos braços de alguém no minimo um desconhecido um abraço sincero, só pra chorar, chorar até os olhos secarem. tentativas de suicidos falhas, sem coragem, o sofrimento é bom, em comparação a sentir nada, mais ela estava ali agora, esperando algo, o despertador tocar , ou algo na cabeça tocar e ela despertar nos braços dele, falando que era somente o pesadelo, me explica uma coisa: eu pessoalmente nunca acreditei na definição de cêu e inferno mais se o inferno existe, estou nele. Cansei de pessoas hipocritas, guardar sentimentos, abraçaços vazios, conversar sem nexos, ligações só pra ouvir a voz, sabendo que mesmo com ele, o coração dele ainda pode ser dela, silencio, lembranças , palavras e dias sem comer ou durmir direito tentanto arranjar uma solução, será que eu era tão má?

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